quinta-feira, 5 de julho de 2012


Versos Noturnos



Eu, aqui ! ao pé da noite não tão veloz

Onde eis-me co’a dor de poeta de versos

Feitos como quem morre, são diversos

Meus confeitos a calar o que me há voz.



Já não me conheço, pois nem bem persos

São meus dias, mais me vejo um albatroz

Que inda bate asas num destino feroz

Além do horizonte, além dos submersos...

 


-Dor de poeta é dor de um verso que não fez

Mas sentiu; sentir é o que faz sentido,...

Sentido é o que faz sentir... Mas de uma vez!

 


Jamais quis ser um poeta já destruído

Pelo meu tempo, pois se assim que desfez

Meu Juízo,... falta faz meu comprimido!




Ivan Ribeiro




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