sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Fulana Alguma


Aprazem os seus amores
em meio ao que me bombardeia?
Onde aprazem eles, fulana no meio do que não lhe apraz? São derivados de dores e muito amor
em meio ao que está em cheio e ao que não está em pé, não! É o que lhe fazem ser quem é em meio ao que me resta de mim. Aprazem do jeito gelado
em meio ao que se esquentou ou do jeito mais em paz que te fez linda? Do que me faz a fera em meio à ferida, fulana! não é? do jeito duro e congelado
ou feito por defeito do seu rapaz? Os prazeres só roem e sem seus valores
o que são eles em si e em ti e em mim, diga? Somente pra nós dois, roem mãos os pés roem os nossos sexos ou mesmo roem a razão. No coração, não! Só nos deixam tortos no nosso espaço em meio ao nosso tempo que se esgota.
-Em alguma prova fulana não só me aprova como me ridiculariza, mas como eu amo fulana!


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