Amarei de vez quando
o teu amor for possível
ter em minhas mãos
de diversos adultos
por outros versos
outros vultos.
O amor; “Fogo que
arde sem se ver”,
é ainda a brasa
que me queima os olhos
ao lhe ter.
-Ao meu ser se deve ao
ser.
O amor; “Ferida que
dói e não se sente”,
é ainda a chaga
que me sangra a pele
ao dente...
-Ao meu ente mais
valente.
Quando o meu amor,
seja ele como for,
se possível
ter em tuas mãos
de versos ocultos por
outros insultos
outros cultos...
Amarei de corpo quente
e de alma ardente.
E assim quando se
possível for,
eu te amarei por toda a
minha lida,
por toda a sua vida!
E assim, de vez em
quando,
eu te amarei.
De vez em quando.
Em vez de vez,
só de vez em
quando
só de vez em
quando.
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