sábado, 18 de maio de 2013

De vez em quando


Amarei de vez quando
o teu amor for possível
ter em minhas mãos
de diversos adultos
por outros versos outros vultos.

O amor; “Fogo que arde sem se ver”,
é ainda a brasa que me queima os olhos
ao lhe ter.

-Ao meu ser se deve ao ser.

O amor; “Ferida que dói e não se sente”,
é ainda a chaga que me sangra a pele
ao dente...

-Ao meu ente mais valente.

Quando o meu amor,
seja ele como for,
se possível ter em tuas mãos
de versos ocultos por outros insultos
outros cultos...
Amarei de corpo quente
e de alma ardente.

E assim quando se possível for,
eu te amarei por toda a minha lida,
por toda a sua vida!

E assim, de vez em quando,
eu te amarei.
De vez em quando.

Em vez de vez,
só de vez em quando
só de vez em quando.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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