domingo, 5 de julho de 2015
Vadiagem
Ando por aí
Gozando a delícia da noite,
Matando a fome do meu nariz
Em meio à rebeldia que desenho
Num sonho novo dentro ovo que é o mundo.
Por aí vou me ardendo, erguendo-me
Na mais alta-noite, lendo-me
Como se eu fosse um best-seller.
Por aí vou me amando, armando-me
No mais alto-grau, ando
Por terras nunca já trilhadas.
Por onde andei,
A sós, pisei em folhas mortas
Que a vida ao chão as deserdaram,
Mas foi o silêncio do inverno que
Deu-me o gosto de um novo bem.
Ando por aí
Tragando ares de amor proibido,
(Que inda é o meu pecado)
Ares sob o telhado da noite fria.
-Por onde ando, querida?
Ando por aí ao acaso da vida
Que me fez de repente estar aqui
E, novamente...
Estou sempre de partida!
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