sexta-feira, 12 de julho de 2013

Terror diário


O terror com meu canto
já nada significa aos dias que passam
meu amor intacto e secreto
que mulher jamais quer pôr os olhos
permanece gelado há tempos
no meu seio manso
arranco dor e me dispo e me digo
-Ó fulana em que me vem ao meu gosto,
te vives ao sonho quanto pro terror
de teu bem querer?
Canto, entretanto luto pelo sonho que tenho
e não pela minha obra edificada
Porém o amor em meu terror
só vem se não de deus, mas ainda caminho
com passos leves e me confesso
-Eu me conto cantando diariamente
e me devora o terror nas ruas

        

                                                            Andante

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