sábado, 16 de julho de 2011

Um grito feroz


Quando o vento soprou
Eu gritei; leva-me
Contigo deste enredo.

Quando perdi a força,
Nada inesperado
Eu gritei; leva-me
Nos teus ombros de aço.

Quando as vozes vieram,
As vozes de “spleen”;
Eu gritei; vão embora, vão!

Às vezes, à luz de vela...
Os versos por versarem
A boca pra falar
Pra beijar teimar;
Eu gritei gritei tanto.

‘stou quase frio,
A dor já me tece me vence.
O poema não é o mesmo
Queu desejei que fosse.
Dói-me a veia que ferve!

Não sei, não!
Mas acho que no fundo
Sou um gatinho indefeso
Dentro dum leão ferozmente
A rugir; por um amor!

                             Ivan ribeiro

Um comentário:

  1. discordo do carlos... você é ótimo poeta como romântico... mais uma poesia pela qual me apaixonei...

    ResponderExcluir