Dracena, flor do meu Éden !
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Roubarei seu coração, Meiga ‘stranha
Que me ultraja co’amor cego! De ferro
Seu coração me vale o mito; aterro
Em minha noite uma paixão tamanha.
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Já não me libertei da dor que aferro
Num fado que arde, mas um riso ganha
Forma e, de repente o amor me banha
Co’a mesma noite deste meu enterro.
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Meiga; Mesmo queu não diga em um verso
À Noite, dá-me um pouco de pecado,...
Pois digo em voz baixa que és meu’niverso!
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‘Stranha; Co’a dor no peito e, calado
Por um suspiro um momento disperso,
-Digo queu ‘stou demais enfeitiçado!...
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Ivan Ribeiro
sem palavras...mas tenho amado ser sua flor do eden. Vc me fascina. te amo.
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