Alma de caneta
Só empresto à minha mão ao que
A caneta mais sonha de belo, mas
Às vezes, ao mais terrível pesadelo.
E, mesmo assim escrevo o que me
Vem à mão numa doce inspiração.
Mas, que só a caneta me embale
Com sua alma de diversas cores!...
E, porém em qualquer instante e
Sobre um papel em branco, eu lhe
Mostre seus amores suas dores, e
Na invenção multicolor do tempo,
Que as canetas falem pelas línguas
Que se movimentam com poucas
Palavras e com muitos silêncios!
Ivan Ribeiro
A mão que Ilumina é a mesma que Escurece!
" O GOZO PARA O POETA
É SENTIR A ALMA
DA CANETA!"
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