domingo, 8 de abril de 2012

" UM SONETO INCOMUM "




Alma de caneta



Só empresto à minha mão ao que
A caneta mais sonha de belo, mas
Às vezes, ao mais terrível pesadelo.



E, mesmo assim escrevo o que me
Vem à mão numa doce inspiração.
Mas, que só a caneta me embale
Com sua alma de diversas cores!...



E, porém em qualquer instante e
Sobre um papel em branco, eu lhe
Mostre seus amores suas dores, e
Na invenção multicolor do tempo,



Que as canetas falem pelas línguas
Que se movimentam com poucas
Palavras e com muitos silêncios!


                                             Ivan Ribeiro










                                                                                


A mão que  Ilumina é a mesma que Escurece!





















" O GOZO PARA O POETA

   É SENTIR A ALMA

 DA CANETA!"











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