quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Autoexilios


Autoexilios


A dor que me diverte
Abre a porta para dentro de mim,
Navego em ondas calmas
Onde é o meu exílio, lá sou herói
De uma fragata em que desvenda
Os mares; lá sou herói, Herói de mim!


O amor que me desperta
Abre a porta para dentro de mim,
Sobrevôo em ventos brandos
Onde é outro exílio, lá sou herói
De uma esquadrilha em que penda
Aos ares; lá sou herói, Herói de mim!

 A fúria que me corrompe
Fecha a porta para dentro de mim,
Sobrevivo em ondas bravas em
Ventos fortes onde é meu pesar.


 -Cá sou gladiador de uma arena em
Que luta pela dor e o amor, luto,...
E não há exílios; cá sou perdedor
De Mim, às vezes, sou de mim o vencedor.
Do resto, cá sou cowboy, cowboy de mim
E de alguém, como dói!

                                                
                                           Ivan Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário